29 de agosto de 2009

Reflexões solitárias

Eu queria ter o poder de consertar as coisas, colocar tudo no lugar onde eu acho que deveria estar, queria saber usar as palavras certas e não navegar nessa imensidão de um mar que é feito de silêncio.

Grande parte do que penso está sub-tendido, não está nas palavras. E sei que quando se conhece alguém, pode-se ler todos seus sentimentos em um simples olhar de despedida.

Mais como saber onde e quando arriscar sem se machucar? O risco em si já não traz feridas? E se ele se apaixonar, ele não sabe se acredita no amor, pois coisas boas nunca duram em sua vida, será que esse sentimento não é a vontade de querer alguém para lhe abraçar e esse alguém lhe dizer que vai dar tudo certo.

Penso que se está apaixonado por alguém, não se pode deixar esse alguém escapar, mais como pode alimentar um amor platônico? E se tal sentimento começa a te dar direções das quais não pode caminhar.

O rapaz gosta de correr riscos, mais não pode se matar aos poucos. Se por mais que seu coração lhe diga algo e mesmo esse nunca tendo se enganado, talvez seja melhor silencia-lo, mesmo que isso lhe custe uma linda amizade.


"Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

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