24 de junho de 2010

Como um pássaro

Tenho andado muito desmotivado, mais já me senti assim antes, sei quais os motivos me deixaram tão pra baixo ultima-mente e sei exatamente o que fazer para melhorar, nessas horas eu sou como um pássaro, eu não sei onde está o meu lar, apenas quero sair por ai, andando e buscando em coisas novas a razão de ser e de buscar.

A primeira vez que fiz isso me rendeu 3 meses de viagem que hoje está se concretizando em meu primeiro livro, sim. Parece que uma editora gostou da minha história e quer discutir sobre uma possível publicação, mais nem isso me empolga tanto quando o pensamento de colocar uma mochila nas costas e explorar a américa do sul.

Tenho contido o meu desejo com muita dança e luxúria, e confesso que ambas conseguem me saciar por um bom tempo, mais tenho um "espírito" livre e quando eu me perco na rotina e meu coração não para de gritar, preciso sair, viajar, esquecer aquela que tanto me fez mal e continua sorrateira-mente roubando meus pensamentos.

Agora preciso mesmo de estar comigo, descobrir onde desejo estar daqui 2 ou 3 anos e apontar pra mim mesmo essa direção, motivação se conquista assim, de dentro para fora, preciso espremer a minha do meu coração. Vou sair e voar, como um pássaro.

22 de junho de 2010

O olhar da inocência

"A infância é medida por sons, aromas e visões, antes que o tempo obscuro da razão se expanda." Jonh Betjaman

Essa frase foi tirada do filme O Menino de Pijama Listrado, que assisti ontem.

Fiquei refletindo sobre ela ontem antes de dormir, e me lembrei que quando era criança, sentado com meus amigos em uma das nossas conversas sobre os adultos, nos prometemos nunca crescer, não sei exatamente em que momento da minha vida, fui obscurecido pela razão.

Essa razão que acaba nos trazendo a maioria dos nossos problemas, estar na vida adulta é assustador, assim como era incompreensível no meu tempo de criança, não entendo como a maioria das nossas decisões são tomadas não pelo nossos sentimentos, mais pela idéia do que é melhor ser feito.

Em parte, sabemos que para manter um padrão a ser seguido, devemos nos omitir da criança dentro de cada um de nós, mais no fundo, nossos corações imploram para serem ouvidos e continuamos ignorando ele. E isso magoa mais a sí mesmo do que qualquer um.

Um certo sábio uma vez disse, que a genialidade está em enxergar o mundo com os olhos de uma criança, na maneira mais simples de ver as coisas. Quando foi que perdemos esse dom? Acho que no fundo todos sabem que dentro de cada um de nós ainda existe aquela criança exploradora, que busca descobrir novos mundos no seu quintal, mais o medo coletivo conhecido como vergonha, acaba nos afastando de viver de uma forma simples e verdadeira, até mesmo pra nós mesmo.

E você, sente vergonha de já ter sido criança?

21 de junho de 2010

25

Essa foi a semana do meu aniversário, e de certa forma temia fazer 25 anos, não pelo fato de estar ficando mais velho, longe disso, estou em uma idade que estou adorando mais confesso que muita coisa estranha acontece nos meus aniversário e esse não poderia ser diferente.
Mais quero falar mesmo sobre foco!
Bem, meu primo veio me contar que vai ser pai, e eu já havia pensado nisso a pouco tempo, ser pai também, quero muito, tudo bem que não está nos meus planos próximos, mais o fato das pessoas que convivi minha infância estarem casando, tendo filhos, mudando de cidade, tudo em função de formar família, acaba fazendo a gente pensar, será que eu sou tão diferente assim?
Revi meus conceitos, e digo muitos deles, comecei a conviver com pessoas completamente diferentes, trouxe alguns que percebi serem bons amigos pra mais perto e não procuro mais os que de certa forma só me "usavam", ou faziam mal em algum sentido.
Estou mais egoísta agora, pensando primeiro em mim antes de qualquer coisa, percebi que nem todos querem ajuda, mais sim alguém pra fazer por eles o que eles mesmo não fazem e esse papel eu não vou assumir.
Estou buscando um foco, mais não encontrei ainda uma paixão pela qual lutar, sei exatamente onde quero chegar e nem eu e nem os mais próximos duvidam da minha capacidade pois conhecem minha história. O fato é que não tenho dúvidas e isso é ruim, a dúvida quer dizer que estou buscando, percorrendo e a falta dela me da uma idéia de vida apaziguada, e isso me irrita porque cai na rotina.
Talvez meu mau humor seja reflexo dessa falta de ação, mais de certa forma estou travado e dependendo de respostas sobre trabalho, faculdade e família. Não quero continuar na mesma, e me preocupo se forçar uma mudança nesse momento, será precipitação ou algo necessário.

14 de junho de 2010

O valor da amizade

Com o passar do tempo, acabamos nos afastando daqueles que sempre foram nossos grandes amigos, em geral faz parte da vida, pois como todos sabem, não é possível manter uma amizade quando escola, trabalho e outras necessidades chamam você para morar em outra cidade, estado ou país.

Sabemos que os laços que uniram tais pessoas nunca se rompem, pode-se passar anos e eles voltarem a se encontrar que provavelmente será a mesma coisa, o mesmo sentimento.

O mais bonito em tudo isso, é que a natureza da amizade é infinita, e ela nunca se esgota, podemos fazer novos amigos a cada dia, e quando menos esperamos alguém entra na nossa vida pra ficar.

Quando se está triste, ou perdido em algum pensamento, não conseguimos enxergar o que está a nossa volta, e é nessa hora que aquela pessoa aparece, te dando força, apoio, e te mostrando que existem novos caminhos, e provavelmente esses caminhos são mais belos do que o que você trilha agora.

Acho que é ai que está o valor da amizade, conhecemos as pessoas pelo bem que elas nos fazem, e quando menos esperamos, já estamos perdidos naqueles laços que são tão bons de se perder. Algumas pessoas são essenciais, e o mais incrível, é que talvez ela não fizesse parte da sua história porque sem saber, escolhemos assim.

12 de junho de 2010

O copo d'água!

E no meio da noite ele acordou, era aproximadamente 3h23 da manhã de sábado, não havia sonhado com nada para tira-lo de seu sono, não havia nenhum pesar em sua cabeça, apenas despertou. Ao se levantar notou que fazia um frio estranhamente sereno, o mais estranho foi a sede que o garoto sentiu, foi caminhando lentamente até a cozinha escura, tocando lentamente a parede pois não desejava acordar ninguém, com o seu caminhar lento, suas pupilas foram dilatando e agora já podia enxergar no escuro, notou como era estranho a visão de um lugar tão comum a ele, mais que nesse instante sofria uma limitação, a luz.
Apanhou um copo e o encheu lentamente de água, o barulho da água caindo no copo lhe lembrou cachoeiras da cidade do interior de onde veio, e por um instante se sentiu lá novamente, em sua infância, pois era uma cidade que fazia tanto frio quanto essa noite.
Tomou lentamente o copo d'água e sentiu segundos depois a água dentro de seu corpo, passando pelo seu pescoço e descendo até o peito, um frio interno que quase igualava ao frio que seu corpo sentia, ao colocar o copo sobre a pia, parou por alguns instantes e em nada pensou, respirou fundo e com os mesmos passos lentos foi retornando ao seu quarto, mais agora não mais apalpando as paredes pois seus olhos já estavam acostumados com a falta de luz.
Ao se deitar, tentou pensar em algo e nesse instante só lhe veio a lembrança de um sorriso, e retribuindo esse sorriso dormiu, sabendo que um dia ela sorrira pra ele.

11 de junho de 2010

A Frase

Então ele começou a brigar com seus pensamentos, aquela frase inocente que desestabilizou seu dia não lhe saia da cabeça, cada soar do som que saia daquela boca, se repetia e repetia em sua memória, ele brigava para que outros assuntos que pediam mais urgência tomassem esse espaço, mais a frase não estava só em sua cabeça mais em seu corpo também, um frio que atingia o estômago como um desespero ou um medo, e por mais que talvez soubesse o resultado final e não lhe fosse mais do seu interesse, pelo menos gostava de pensar assim, ele não conseguia o não pensar.
Foi então que um personagem o assumiu, aquele que ele veste todos os dias quando precisa tomar decisões sérias, ser visto como responsável e ter voz de liderança quando precisam dele, ele assumiu pra si mesmo, o papel de seu mestre e passou a domar seus pensamentos e controlar seu corpo, omitindo pra si o que no fundo era tudo que queria pensar e tentar entender. Foi quando por alguns instantes conseguiu se concentrar na sua tarefa que lhe exigia toda a atenção que lhe fosse possível, e o resultado foi o esperado.
Em seguida, de volta a uma realidade comum, ele não precisava mais manter uma postura pra si, foi então que tal frase lhe voltou a cabeça, e mais um vez, mais um noite, ele voltara a sonhar!

10 de junho de 2010

Hora de acordar!

Perdido em seu próprio sono o garoto naquele instante não existia, então aquele som que toda manhã o atormentava voltou a tocar, era seu celular que nesse instante usava como despertador. O pensamento de que não podia se atrasar novamente para o trabalho lhe dizia para pular da cama, mais nesses dias de frio sua cama era muito mais acolhedora do que qualquer outro lugar no mundo. Foi então que o soar da água da chuva batendo no telhado começou, e como uma canção de ninar foi pesando suas pálpebras até o sono lhe tomar por completamente. Dez minutos depois o garoto levantou assustado, como se acordasse de um pesadelo, aquele instante de sono terno se transformou em atraso e novamente naquela manhã seu chefe lhe chamaria atenção.

7 de junho de 2010

Sonho ou pesadelo...

Sonhei com ela novamente, olhei no relógio são 4h28 da manhã, minha mão direita está tremendo com um intensidade que não consigo controlar, assim como bate meu coração. Sonho estranho, mexeu comigo, confundiu a cabeça, desequilibrou o coração, sinto um frio na espinha que não sei explicar, uma vazio, uma falta. Não tenho uma palavra pra explicar porque meu corpo sua nesse frio, pesadelo? Não sei dizer, o que sinto agora chama-se saudade.