21 de janeiro de 2010

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Na tentativa de conquistar algo, acabei extrapolando os meus limites, tentei com todas as forçar ajudar uma pessoa e ser ajudado com a conseqüência dos meus atos, mais a única coisa que consegui foi desilusão.

Confesso que mesmo sabendo das chances, decidi arriscar, e confesso que hoje vejo que foi em grande parte um tempo perdido, acho que ninguém merece tanta dedicação de alguém quando no fundo não pensa em retribuir por igual. O mais estranho nessa história, é que sempre quem recebe a ajuda, mesmo sabendo que não irá retribuir a aceita, e nós interessados em ajudar, cobramos depois a nós mesmo o porque tal pessoa não retribuiu.

Acho que sempre existiu um interesse, e não digo interesse de uma forma pejorativa, o interesse é bom quando ambos se satisfazem. Mais os relacionamentos são como uma balança e sempre se pesa mais pra um lado.

Alguns acontecimentos não podem ser evitados, pessoas vem e vão e isso não podemos mudar, porque não podemos alterar o curso da vida, o melhor que podemos fazer é tentar manter por perto aquelas que nos faz bem. Mais como manter por perto quem não demonstra o mesmo interesse de estar junto? Como semear uma amizade platônica?

Respostas como essas são individuais, e não são comentáveis, cada um sabe da sua necessidade, e no fundo todos temos a postura de correr atrás de algo que nos falta. O que podemos fazer, é deixar rolar sem pensar muito no assunto, porque nunca se vai conseguir responder uma pergunta, onde a resposta não é individual.

20 de janeiro de 2010

A luz depois da escuridão

Sempre que enfrentamos um problema sério nosso humor acaba sendo afetado, as vezes é complicado enxergar como algo tão ruim pode ter solução.

Sempre gostei de ser tão racional, entender as coisas e ter uma visão prática de tudo, mais quando surge um problema tão grande, ficamos concentrados nele e esquecemos o que acontece ao redor.

Notei que precisava de amigos, e os mais próximos perceberam que algo me afetava, e agora é estranho notar a reação de alguns, algumas pessoas temem uma pessoa deprimida, algumas procuram te incentivar, outras cospem na sua cara a própria felicidade egoísta, sem perceber que talvez só esteja piorando as coisas.

Encontrei onde menos esperava, uma grande ajuda, e da onde mais esperava não encontrei nada, acho que na minha passada pela escuridão percebi que talvez, esteja projetado algo que não se concretizou, sou muito mais forte para ajudar as pessoas do que pra ser ajudado por elas.

O bom é saber que tenho amigos que posso contar, independente da distância, e tenho amigos novos que já são maiores que antigos, acho que é natural, essa renovação. O que sinto mesmo nesse momento, é falta de um humor espontâneo que estou tentando re-encontrar.

18 de janeiro de 2010

O meu eu hoje!

Tem momentos na vida que é preciso aceitar a derrota e repensar qual caminhos devemos tomar daqui pra frente. Sempre soube que muitas coisa eu nunca irei conseguir mudar, mais mesmo assim me dei o direito de fracassar.

Tentei por muito tempo desafiar a gravidade, de alguma forma eu acreditava que poderia voar, encontrava desculpas dentro de mim para continuar acreditando, me omitia da realidade como sempre se faz, usando a fé, a esperança, mesmo sabendo que a verdade é o oposto, que não é possível, e que a realidade é simples e direta.

Me orgulho das minhas cicatrizes, não as físicas, essa todos podem ver, me orgulho daquelas feridas que abri e fechei dentro de mim, feridas que me foram causadas por ser diferente, mais ser diferente me fez me tornar a pessoa que sou hoje.

Me sinto mal, tentei reviver algo que não lembrava porque havia deixado pra trás, e quanto mais vivia tudo, mais percebia o quanto isso me causava dor. Esqueci por um momento porque deixei para trás, e não me lembrava o motivo de prometer a mim mesmo tudo aquilo, achei que o simples fato de crescer mudava as coisas, e encontrei desculpas para cometer os mesmos erros outra vez, mesmo sabendo onde me levariam.

Procurei respostas no meu coração, já que a cabeça não me dava a direção correta a seguir, e percebi que tudo aquilo que mais temia, já fazia parte da minha rotina novamente, e eu não possuía forças pra lutar contra isso. Foi quando me choquei, olhando pra mim mesmo de fora da situação, percebi que de fato nunca fui verdadeiro comigo mesmo, e sendo assim como poderia ter sido verdadeiro com os outros.

Hoje magoei pessoas que gosto muito, e buscando um remédio pra minha angústia, acabei magoando mais gente que devia. Sei que não é o fim do mundo, e sei que tudo vai passar, sempre passa, mais hoje eu choro pelos meus erros, e espero que dessa vez consiga realmente aprender com eles.

Preciso me afastar do que me influência para poder me encontrar, quero um novo caminho, uma nova direção, quero um espaço pra seguir sem precisar passar por cima de nada nem de ninguém, quero uma vida mais justa e quero poder ser mais transparente, porque sei que existe pessoas que de certa forma precisam de mim.

Quero um novo desafio, algo que ocupe meu tempo, talvez me mudar pra longe e deixar que o tempo cuide de tudo, não que isso seja uma fuga, não que esteja me omitindo do que irei deixar para trás, apenas preciso trilhar um novo caminho, algo meu para mim.

Não sou egoísta o bastante para pensar ser o centro do universo, mais sei que preciso exercitar mais minha humildade, uma vez falei que se tudo isso fosse necessário para que lá no final existisse o meu final feliz, então valeria a pena, mais não consigo enxergar um luz com tanta escuridão, preciso continuar acreditando, preciso continuar lutando, preciso encontrar dentro de mim a razão, ou então, já se passou da hora de eu perecer.

14 de janeiro de 2010

Perseguição

Ao acordar já penso em ti, no caminho do trabalho, detalhes me lembram você, a cada tarefa efetuada, perco um tempo com você em meus pensamentos, no almoço, imploro sua presença ao meu lado, indo para casa te procuro em lugares onde sei que não está, em meu tempo vago, te busco entre migalhas detalhes virtuais que possam me dizer seus passos, te imponho minha presença, só pra saber que se lembra de mim tantas vezes quanto me lembro de você, programo seus gostos em minha vida, para ter certeza de que iremos nos ver, busco no acaso detalhes para te encontrar, falo de ti a todos os meus amigos, sinto frio, calor, tristeza, ódio, sinto-me vivo, e minha energia é o te querer, e quanto mais desejo, mais me engano, e no fim, minha doença é te querer, tentar fazer arder essa paixão que nunca passa, e insisto em não tentar fazer parar, essa perseguição em minha mente e coração.

12 de janeiro de 2010

As vezes penso que tem pessoas que estão tão desligadas dos fatos que não conseguem perceber o que se passa a sua volta, não sei se o fato de estarem iludidas com algo, ou se ao mesmo tempo enxergarem o que desejam ver, mesmo quando e principalmente já sabem a real verdade, e quando digo isso, não é por simples dedução, mais por o fato mais concreto possível, conversa simples e clara, sem rodeios.

Tenho a impressão que existe em certas atitudes um tal egoísmo inocente, mais vejo como um egoísmo omisso por conhecer e saber que tal atitude não condiz com a cabeça, no geral a pessoa se deixa influenciar, ou simplesmente se nega ao fato que está querendo só pra ela e ponto final.

Talvez tudo isso seja só a minha visão de mais uma das muitas atitudes femininas que nós homens nunca poderemos entender, talvez seja a minha ilusão a algo que a muito desejo, talvez a minha visão esteja obscura para o real, mais acredito mesmo que o único nessa relação que ainda está sendo sincero sou eu, pelo simples modo de nunca negar, e quando sou rebatido com os mesmos argumentos de sempre volta a pensar... Ela nunca disse sim, mais nunca fez nenhum esforço para me desestimular.

11 de janeiro de 2010

Sincera privacidade

As vezes fico em duvida até quanto podemos ser sinceros com pessoas próximas a gente, em uma boa discussão filosófica ontem com uma amiga chegamos a conclusão que sinceridade é avesso a privacidade.

Cada pessoa possui grupos de amigos distintos, e podemos classificar cada amigo por uma característica específica, mais exatamente algo em comum, como meu amigo de balada, ou meu amigo filosófico, ou sei lá, cada um tem para com você um preenchimento de uma parte daquilo que forma sua personalidade.

Não existe um amigo em si que preenche você completamente, aquele que você pode ser super sincero e ao mesmo tempo saber tudo da sua vida, e se disserem o contrário eu duvido, pelo simples fato que o individualismo não pode ser quebrado, e uma boa relação de amizade é sim construída com omissões.

A privacidade de cada um em si vale mais no final, porque no fundo, as pessoas sentem medo de se entregar aos outros, e isso é normal, é da natureza humana, por que seguimos em muito nossos instintos, e este nos faz proteger mesmo das pessoas que mais gostamos e convivemos.

A minha vida, só quem sabe... sou eu!

7 de janeiro de 2010

Risco de perder

Muitas das coisas que eu disse hoje eu discordo e muita das coisas que eu já fiz hoje eu não faria. Tenho certeza que muitos invejariam minha vida como hoje está, não que ela seja perfeita, mais está em um rumo que eu diria ser o certo.

Mais me falta algo, acho que deve ser da natureza humana sempre reclamar, sempre ter aquele vazio que falta preencher.

Tenho tomado atitudes que julgo serem as certas, independente do que sinto, tenho sido imparcial em relação a mim mesmo, agido com a cabeça e não com o coração. Confesso que o resultado é sim o melhor possível, mais esse não me satisfaz.

Quero poder alcançar de uma forma única e verdadeira, a minha maneira, quero ser mais imprudente e correr o risco de perder, mais não sei se serei forte o bastante para acertar tais perdas, mesmo que esse seja no fim o melhor caminho a seguir.

Por hora, continuo seguindo a cabeça e fazendo o que é preciso para que na loucura do viver seja contida, mais mesmo assim, em dias como hoje, acordo triste por não ter coragem de arriscar perder.

27 de dezembro de 2009

Momento...

Nesse meu mundo desigual, procurei no vazio do momentos, as respostas da amargura do sentir. E o que encontrei, foi apenas um momento bem vivido, ao qual lembranças remetem o prazer e nada mais, saudades da pureza do sentimento e daquilo que cativa a vida de uma forma verdadeira, a palavra engasgada em todas as gargantas, AMOR!

21 de dezembro de 2009

Pro ano que vem!

Final de ano, aquela correria de sempre e eu me pego pensando no ano que vem.

Acho que todo mundo faz isso, matuta um pouco o que será o próximo ano, fugimos um pouco do presente para tentar projetar algo que está por acontecer. Tantas coisas para fazer das quais fomos deixando de lado e tem aquelas que nunca se tem coragem de começar, mais que sempre na virada prometemos começar novamente, rs...

Eu particularmente estou fixando sete projetos para o ano que vem, como fiz nesse ano que agora está acabando, e que dos sete projetos fixados realizei nove, nove sim pois faltando três meses para o fim do ano já havia concluído os sete, então por que não correr atrás de mais alguns já que ainda me havia tempo.

Pro ano que vem vejo muita expectativa, profissionalmente as janelas estão se abrindo para opções possíveis, das quais tem que se pensar e avaliar, mudança nunca é fácil, mais no meu caso também não é tão difícil assim, apenas adaptação. Pessoalmente cansei de dar cabeçadas, aquele coração mole e viciado aprendeu a relaxar, não que tenha esquecido, pelo contrário, guardo aqui no cantinho aquele sentimento bom ainda, mais deixa ele de lado um pouco e vamos curtir um pouquinho né, porque não só de sofrimento vive um coração e curtir o momento, é tudo de bom!

No mais é só continuar correndo atrás, projetos anotados na memória, desejos guardados no coração, vontades expostas no rosto, e o tempo, esse começa do zero a cada segundo, temos todo o tempo do mundo e essa virada de ano começa como um cronometro para realizações, essas quais desejo concluir no mínimo sete de sete.

7 de dezembro de 2009

Tempo perdido!

As vezes me contesto sobre o tempo que desperdicei, sabe aquele tempo dedicado a coisas que talvez não merecessem tal esforço. Ficava me remoendo tentando tirar algum resultado positivo do que já havia gasto com tal necessidade, mais não percebia que a cada vez mais me dedicava a uma causa inútil, como um viciado em um jogo que quanto mais perde, mais gasta para tentar recuperar o que já foi perdido.
Aprendi dano muita cabeçada que não existe tempo perdido, quando conseguimos nos desliga a tempo daquilo que por melhor que seja, no fundo nos trás tristeza, desespero. Hoje compreendo que podemos sim seguir em frente e deixar pra traz o pouco de tempo que desperdiçamos, porque se conseguirmos olhar a frente, lá na frente, já se pode compreender que somos tão jovens e o tempo é tão relativo e tão grandioso.
Tempo é algo que não volta, algo que não se recupera e é algo que nos é limitado, não devemos desperdiça-lo em causas perdidas, não somos rebeldes sem causas, todos nós temos uma razão para ser, para buscar. O problema é que as vezes não sabemos exatamente onde queremos chegar, ai sim é um problema.
Hoje eu sei o que quero, hoje eu sei quem eu quero, e olhando pra trás percebi que estou exatamente onde sempre desejei, agora só depende de mim seguir em frente e tomar a força o que é meu, e digo meu, porque me é oferecido, não dado, e para conquistar tenho que me fazer merecer e sei que mereço.
Aos que desperdiçam seu tempo com coisas que não são dignas só posso desejar que abra os olhos o quanto antes, porque é tão mais leve viver atrás de objetivos possíveis e reais, mais não depende de mim dizer isto, esta visão está no coração de cada um.