30 de março de 2011

Como um velcro!

Já fazem quase 3 meses que não vejo meus amigos e familiares de São José dos Campos, apesar de ter contato com eles direto, sinto como se um velcro estivesse quase se soltando em relação a algumas pessoas.

Estranho o que a distância faz, não sei se sou eu ou se é normal devido a falta de convivência, mais é uma sensação ruim, como se não existisse o interesse em manter aquela mesma intensidade na relação.

Claro que sempre tem as explosões de carinho, algumas pessoas que de uma forma especial parecem estar do nosso lado, como sempre estiveram. Mais o que me encomoda, é a sensação de estar perdendo campo.

Deduzo que algumas coisas estejam acontecendo, e por conhecer bem as pessoas algumas atitudes acabam apenas reforçando esses pensamentos. A minha sorte é que o excesso de trabalho não me deixam criar situações que na minha cabeça me incomodariam.

O que devo e vou fazer, é continuar lutando para manter essas amizades que tanto gosto, mais como um velcro, temo que a distância seja mais forte que um balde de água fria.


25 de março de 2011

Gestores não tentem acuar

Em um ambiente empresarial é comum vermos abuso de poder, geralmente um colaborador de cargo maior exerce sobre os menores uma forma de pressão, mais não um tipo de pressão positiva, mas sim algo negativo, tentando demonstrar poder ao invés de incentivar a melhor produção.

Quando falamos em gestão de pessoas, eu logo penso que um ambiente saudável de trabalho é o ideal para manter uma equipe motivada e produtiva, mas nem sempre é o que vemos em grandes empresas, e isso é um erro grave.

É essencial que gestores desenvolvam qualidades em seus geridos, cargos gerenciais existem para que uma visão de melhoria contínua seja aplicada, e que prioridades da um organização seja seguida e não caprixos e necessidades pessoais.

Um bom líder é aquele que sabe lidar com as diversidades e abre mão de comodidade para atender um ideal maior para a equipe visando o desenvolviemento e melhoria contínua. Este líder consegue o resultado final em menos tempo, por saber gerir pessoas de uma forma que os incetive e os mantenham motivados, produzindo muito mais.

É uma pena que não vemos muito disso em grandes empresas, pois o melhor "chefe" é aquele que te da uma bronca sorrindo e você sorrindo vai fazer o seu trabalho de boa vantade dizendo, "esse cara é phoda!"

22 de março de 2011

Acertar na primeira

A maior duvida que vejo na maioria das pessoas, é se realmente trabalham no que amam, digo isso porque escuto reclamações diárias de todo tipo de gente. É estranho mais eu não consigo me ver fazendo outra coisa, é como se uma opção não fosse válida, e me sinto bem assim.

Apesar da quantidade de desafios que enfrento a cada dia, eu adoro essa ralação, e isso me assusta, sempre fui acostumado a não ter o que queria, não fazer o que gostava e abrir mão de sonhos, vontades, para agradar os outros, agora só preciso fazer o que gosto para agradar, é meio que incomum.

Ai fico pensando, é possível acertar na primeira?

Não sei o que acontece com minha cabeça, que tenho medo de acordar e descobrir que não era essa vida que eu queria levar, mais também tenho medo de lá na frente perceber o quão adoro o que faço e não ter crescido o tanto quanto poderia.

Acho que no fundo não gosto de meias respostas, sempre me jogo de cabeça nos meus projetos e desejos, e mesmo sempre me frustando continuo me jogando de cabeça, esse é meu jeito, quem vai entender se nem eu mesmo me entendo. Mais a questão é, estou me jogando de cabeça em algo que realmente faz a diferença no final? E talvez o que me assusta é que eu possa ser o que sempre sonhei.

12 de março de 2011

Escrevendo pra mim.

Antigamente, tudo aqui me rendia um post, não sei como gostava tanto de ser transparênte. Acho que ainda gosto, mais não divulgo tanto assim.

O engraçado é que tenho muitas coisas a dizer, talvez até mais do que antigamente, minha vida nunca foi tão interessante, mais não sinto vontade, não vejo mais a necessidade de compartilhar, cansei de tentar sentar em uma roda e contar minhas histórias pra pessoas desinteresadas.

Outro dia, em uma roda de conhecidos, fui interrompido 3 vezes enquanto falava, não sei se não era algo interessante, ou talvez por não me conheceram direito não faziam questão de saber, ou se simplismente passei a ser chato, o fato é que esse tipo de atitude é o que tenho sentido em relação ao blog, como se eu fosse interrompido sempre que tentase dizer algo.

Não mudei meu jeito de pensar, tão pouco meu desejo de expressar, mais não tenho mais interessa em tentar mudar as pessoas, elas não mudam por que você tenta, elas só mudam se quiserem.

Meu blog agora é apenas algo onde expresso minhas opiniões solitárias, nem necessidade de aprovação ou leitores, simplismente o desejo de jogar aqui algumas palavras que estão na minha cabeça e no meu coração.

Onde é que quero chegar com isso? Acho que a lugar algum, que diferença faz o que eu penso se ninguém lê? Bem! Pra mim, minhas leituras são revisadas, e os sentimentos nelas impostos sempre sentidos novamente, a diferença no final é a transformação interna, essa não pode ser convertida em palavras.

1 de março de 2011

A arte de se libertar

É muito estranho e as vezes penso ser insensível, mais eu acho que realmente não me importo com a distância, não que deixei de sentir falta de algumas coisas, pelo contrário meus amigos e família me fazem muita falta. Mais acho que realmente não me sinto triste por estar longe.

Acho que de certa forma me libertei do sentimento de saudade, aprendi a conviver a um tempo atrás com uma saudade que achei que me mataria, e talvez diante de tamanha superação, esses pequenos focos de saudade passaram a ser toleráveis, quase imperceptiveis.

Hoje eu só consigo olhar para frente, claro que em certas horas como nos meus sonhos, voltam algumas lembranças, mais eu as uso apenas como guias e inspirações para espelhar e não cometer os mesmos erros no futuro. Mais todos os dias eu acordo pensando como meu dia vai ser bom, como vou ter novos desafios no trabalho, na cidade que mal conheço, na convivência com pessoas novas, na descoberta de uma vida nova.

Quero sim ter meus amigos para sempre, e aprendi uma forma diferente de carrega-los, onde a saudade existe mais é toleravel, guardo eles em um lugarzinho especial chamado coração, relembrando cada momento feliz que tive com cada um deles, e assim... Curtindo a arte da liberdade que a saudade não soube evitar.

9 de fevereiro de 2011

O fantasma e o sussurro.

Sonhar acordado é mais comum do que se percebe, vivemos nossas vidas tentando tornar nossos sonhos e ideais reais, e mal percebemos como projetamos nossas vidas atrás disso, estamos tão habituados que algumas ações passam a ser mecânicas, expontâneas.

Mais todos nos temos fantamas, aqueles que sussuram ao nosso ouvido coisas que não queremos lembrar, coisas que deixamos pra trás, ou que colocamos uma pedra e deixamos lá preso, bem longe para não voltar mais. Mais esses fantasmas continuam sussurrando, até conseguir fazer o sentimento de ter abandonado um animal morimbundo que você criou a vida inteira a própria sorte, só porque ele não te dava mais alegria, aquele remorcio de algo que dependia de você não te ter para amparo.

Talvez esses fantasmas queiram mesmo é atormentar o seu ego, fazendo com que você ache que era o centro do universo de algo que não existe mais, como uma crise existencial de auto afirmação.

Em tese, não sabemos a verdade, pois ainda estamos sonhando acordados, tentando descobrir porque eles sussuram para nós coisas que já não deveriam ter importância, passados que já se foram.

Mais o que não percebemos é que não é preciso aprender a conviver com tais sentimentos, podemos sim exorcisar esse mal, se deixarmos a gaiola aberta para que esse animal fuja e de esse espaço para um novo, não mais belo ou mais novo, só diferente.

Não se pode vencer sem arriscar a derrota, pois não existe chuva que não molhe, e para que a vida possa seguir em frente, não devemos nos cercar de fantasmas e seus sussurros, precisamos descobrir pessoas, lugares, sabores, sentimentos, pois a unica bagagem que realmente é necessário levar para seguir em frente, é a experiência.

30 de janeiro de 2011

Pratique o desapego.

Olá pessoal, estou de volta e para o primeiro post de 2011 queria falar um pouco sobre como as coisas estão. Antes de tudo queria dizer que em virtude das minha férias e volta ao trabalho, não estava muito pra escrever, muitas coisas acontecendo ao mesmo momento e por conta do meu excesso de sinceridade aqui, acabaria expondo algumas pessoas, o que não seria legal.

Eu me mudei, não sou mais cidadão Joseense, agora sou cidadão do mundo, mais precisamente do norte do brasil, resolvi priorizar em minha vida o meu trabalho porque de certa forma enxergo que posso crescer muito, não só profissionalmente mais pessoalmente, essa minha nova jornada, vai trazer pra mim um auto-conhecimento ao qual ansiava já a algum tempo, e o fato de gostar de viajar e conhecer novos lugares, ajudou sim em muito na minha decisão.

O mais complicado de tudo é o que deixamos para trás, não é facil praticar o desapego e mudar tudo da noite pro dia, e não adianta dentro de você decidir olhar só para frente, isso não é possível, o passado vem a tona todo dia pois é ele que te trouxe até aqui.

Mais estou assim, tentando viver um dia de cada vez, procurando e explorando a cada dia mais. 

Mais a saudade agora não é apenas uma palavra bonita, a saudade agora é algo que faz parte da minha rotina, estou praticando o desapego, pensando no futuro, mais em dias de domingo onde não se resta muito o que pensar aqueles velhos pensamentos voltam a cabeça e nos trazem só a um local onde as lembranças são mais seguras, pois são tão reais que parecem estarem no presente.


30 de dezembro de 2010

E 2010 se foi!

É comum no final do ano todos nós refletimos sobre o que foi o ano e pensar no que diferente o próximo pode ser, mesmo essa idéia sendo errada, pois penso que a mudança deveria ser diária e não usar datas ou razões para começar a concertar o que não está no caminho desejado.

Confesso que esse ano de 2010 foi um dos mais difíceis pra mim, estava muito focado em algumas coisas e deixei muito da minha vida passar diante dos meus olhos, desperdicei várias oportunidades boas por achar que tivesse encontrado uma grande paixão, e agora olhando pra trás percebo como fui um tolo.

Mais por outro lado, foi o ano das amizades, posso dizer que não me lembro de uma época que fiz mais amigos como esse ano, e como descobri pessoas, como descobri a verdadeira face delas, não aquelas contadas por outros e por elas mesmas. E nesse quesito, posso dizer que meu mundo virou de ponta cabeça, extremos se inverteram e percebi que errava a julgar mal alguém que hoje posso considerar uma grande amiga.

Profissionalmente posso dizer que estou encaminhado, esse ano foi essencial não só com resultados meus, mais com digamos "hora certa no lugar certo com a capacidade certa", acho que estou satisfeito com o rumo que as coisas estão tomando, mesmo com tanta mudança vindo pela frente, mais gosto de desafios e me motivo cada vez mais com eles.
Minha família cada vez mais unida, o sucesso individual de cada um aqui, reflete no coletivo e faz com que a convivência que nos últimos anos tiveram muitas divergências, mude pra algo mais brando e afetivo.

Ficaram algumas coisas para trás, algumas mágoas, angústias, assuntos que não foram resolvidos e amizades perdidas, talvez por minha culpa, talvez por ter sido tão volúvel com as pessoas, ou talvez simplesmente porque não me interessava esses aborrecimentos naquele momento.

Acho que resumindo, 2010 foi um ano pra se viver apenas, dar continuidade as coisas que já estavam em andamento e esperar as grandes mudanças que virão. Pensando no que passou, acho que só mudaria uma única coisa, mais como não se pode fazer tudo sozinho e promessas devem ser cumpridas, 2010 fechará do jeito que está, tranqüilo, com expectativas boas e sem mais mágoas ou desafetos.

Quando olhar pra trás e me lembrar desse ano, o que marcará ele na verdade, é que foi o ultimo ano vivido aqui na cidade que aprendi a amar, pois agora sou cidadão do mundo, e meu destino, bem... Esse eu coloco nas minhas pernas e no meu coração, vou deixar ambos livres pra me dizerem onde querem ir, e espero um dia voltar, um pouco melhor do que sou hoje.

26 de dezembro de 2010

O porque do caos

É meio estranho mais eu desejo o caos, não que a humanidade enlouqueça ou algo do tipo, mais algo muito maior que consiga atingir todos e abrir a mente para um meio de vida diferente do que vivemos.

Na maioria dos dias eu me sinto sufocado a um sistema que não muda, a vida criou um formato de comodismo social que me irrita, e vejo isso nas outras pessoas também, essa irritação causada pela mesmice e pela hipocrisia que aprendemos inconsciente a aceitar.

Acho que o mundo precisa de alguma tragédia, algo de proporções sobre humanas, ou talvez de alienígenas invadindo, mais algo realmente grande, que envolva o mundo todo, não apenas regiões e continentes como vemos com os recentes tsunamis que todos achamos trágicos mais não mudou em praticamente nada nosso meio de vida.

Aprendemos a aceitar esse comodismo coletivo e isso irrita, sufoca, tenho certeza que não sou o único que pensa que o mundo está girando ao contrário, e mesmo todos sentindo esse desespero por dentro, ninguém faz nada para mudar.

Somo humanos, precisamos que algo altere nossa maneira de pensar, que algo aconteça para que possamos sim começar a pensar diferente, e aprender quem sabe que na vida devemos ter outras prioridades, talvez alguma que não conhecemos ainda.

17 de dezembro de 2010

Minha cabeça e a estrada!

Então no virar da chave ele pensa em um destino, lhe vem vagamente na cabeça o pensar sobre as conseqüências, mais rapidamente ofusca esse pensamento, pensar pra que se sua vida é movida por impulsos.

Um destino mal traçado, sem sequer saber o que esperar, mais uma aventura no caminho, mais esse caminho ao qual algumas horas lhe pertencem, trazem pensamentos, aqueles pensamentos que lhe vem como assombração, tenta desviar as idéias, tenta mudar os caminhos, mais o pensamento insiste, persiste.

Aquela idéia a qual achava finita volta a mente, aqueles momentos dos quais deixara pra trás percorrem suas veias, na dúvida pensa, será que são apenas lembranças de um momento parecido que busca novamente, será que algo novo está por surgir e no ultimo suspiro essas lembranças tentam se manter vivas.

A verdade é que o pensamento faz duvidar, e assim passa a atrair essa incerteza que de certa forma reflete na sua maneira de pensar, e nas horas que se segue, essa incerteza se transformar em erro, e tudo que estava a esperar passa em uma simples palavra de concreto a abstrato, e lá fica apenas seus pensamentos do próximo passo, aquele que não quer mais deve seguir.

E amanhã? Qual será a novidade?