1 de março de 2011

A arte de se libertar

É muito estranho e as vezes penso ser insensível, mais eu acho que realmente não me importo com a distância, não que deixei de sentir falta de algumas coisas, pelo contrário meus amigos e família me fazem muita falta. Mais acho que realmente não me sinto triste por estar longe.

Acho que de certa forma me libertei do sentimento de saudade, aprendi a conviver a um tempo atrás com uma saudade que achei que me mataria, e talvez diante de tamanha superação, esses pequenos focos de saudade passaram a ser toleráveis, quase imperceptiveis.

Hoje eu só consigo olhar para frente, claro que em certas horas como nos meus sonhos, voltam algumas lembranças, mais eu as uso apenas como guias e inspirações para espelhar e não cometer os mesmos erros no futuro. Mais todos os dias eu acordo pensando como meu dia vai ser bom, como vou ter novos desafios no trabalho, na cidade que mal conheço, na convivência com pessoas novas, na descoberta de uma vida nova.

Quero sim ter meus amigos para sempre, e aprendi uma forma diferente de carrega-los, onde a saudade existe mais é toleravel, guardo eles em um lugarzinho especial chamado coração, relembrando cada momento feliz que tive com cada um deles, e assim... Curtindo a arte da liberdade que a saudade não soube evitar.

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