22 de novembro de 2008

Meu livro chamado PASSADO.

Em todos os momentos da minha vida, meu passado vem a mim de alguma forma, para me mostrar algo em que aprendi em forma de lição, para ligar pontos que até então não faziam nenhum sentido, ou apenas para ajudar nas decisões do meu momento, acho que acabei me tornando senhor do meu passodo, aprendi a dominalo e não o oposto, aprendi que é preciso deixar ele para tráz e apenas consulta-lo como um livro, uma fonte de pesquisa, é preciso aprender a viver o momento, porque como diria cazuza "o tempo não para", e a vida passa muito rapido, sei que para muitas pessoas deixar coisas para tráz é vista como um insucesso, mais devemos pensar que o insucesso não é um fracasso, mais sim uma oportunidade para começar do zero, só que mais experiêntes agora. Ouvi uma frase em um filme infantil que dizia o seguinte, "Ontem é história, amanhã é mistério, mas o hoje é uma dádiva, por isso eh chamado de presente", e pensei que não haveria melhor lição para passar às crianças, pois é muito mais facil se aprender quando criança, mas não devemos desistir de aprender só porque crescemos, apesar de sermos adulto e mais "turrões", ainda estamos vivos e podemos nos re-educar para que nossos baús de lembranças nos sirvam apenas como referência para lembrarmos e tirarmos lições dali. Agora deixo para vocês um provérbio que demonstra mais ou menos a idéia desse humilde escritor.

Certa vez um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar ládfad, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira ardendo em brasas e dela tirou uma panela de comida, abraçou-a com toda a sua força e enfiou a cabeça dentro, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da panela: ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação. Então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele a apertava e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores voltaram, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a panela. O urso tinha tantas queimaduras pelo corpo que a panela colou nele. E, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes e queremos perto. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos, lutamos e defendemos.

Tem horas que é necessário reconhecer, que nem sempre o que parece salvação vai nos dar condições de prosseguir.

Tenhamos a coragem e a visão que o urso não teve. Tiremos do nosso caminho tudo aquilo que faz nosso coração arder.


Um comentário:

  1. Eu também vi esse filme!!!
    é linda essa frase, e tem-se seu valor!

    tô gostando!rs

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