25 de abril de 2011

Sete pedras e uma rosa

As pessoas são intuitivas, elas geralmente sabem o que está havendo e qual é a intensão de algo. Geralmente em uma conversa sabemos dosar e medir os sentidos chegando a uma conclusão no mínimo razoável em relação a intenção do proximo.

O interessante dessa percepção é que a pessoa que está na defensiva pode mudar o jogo e partir para o ataque, direcionando a conversa para uma zona onde é mais confortável. Assim como em determinados assuntos assumimos posturas distintas e conclusivas.

Mais também existe conversas que não seguem ao padrão, as vezes em um surto momentaneo alguma emoção pode transpor os sentidos e a postura foge ao normal fazendo com que sentimentos influenciem o assunto e tomando direções distintas.

O que difere o resultado, sempre é o alvo, ou a pessoa a quem os fatos são direcionados. Sendo assim como diz o ditado popular, por mais que seja pacifico a sua idéia, é dificil expor quando a pessoa assim referida vem com sete pedras na mão.

Podemos demonstrar qualquer sentimento, mais cada pedrinha traz consigo um peso de algo que não faz mais sentido, algo que outra hora já deveria ter sido deixado pra trás. E o mais pertubador é saber que tal pessoa continua carregando em seu caminho tais pedras, trazendo assim um peso inútil em sua vida.

Mais esse é um momento impar e egoísta, não se pode influenciar por meios externos a decisão de não abandonar tais adornos rochosos, só resta torcer para que tais pedrinhas sejam esquecidas pelo caminho e assim quando o peso delas não estiver mais a ser carregado, ao encontrar uma bela rosa em seu caminho possa carregala, representando assim uma nova fase.

24 de abril de 2011

Semana

Algumas pessoas chamam de destino eu prefiro acreditar que alguns acontecimentos são apenas respostas aleatórias a natureza do universo, mais que certas coincidências nos intrigam isso é fato!

E uma pequena atitudo pode sim mudar tudo, e foi o que aconteceu a poucos dias comigo.

O mais incrível é como as coisas acontecem, e algumas sensações voltam a ser sentidas, e de uma maneira inédita as possibilidades são infinitas e vale a pena insistir.

Novidades vem por ae, e essa foi uma semana "porreta", como sempre nada do que foi planejado deu certo, e que bom que foi diferente, pois agora um novo caminho com muitas possibilidades se abriu, e eu vou até o final.

9 de abril de 2011

O caminhar noturno

Houve uma época da minha vida, a pouco tempo atrás em que peguei meu coração e desmontei. Mais antes disso vivi talvez o que seja a melhor fase da minha vida até hoje.

Sempre assistimos filmes ou lemos fatos que de certa forma nos motiva, alguns usam de fé, outros de ambição, mais sempre tem algo que nos empurra a seguirmos em frente e correr atrás do que desejamos, e esse momento da minha vida fez com que um dos meus sonhos "impossíveis" pudesse se tornar real hoje.

A quase 10 anos atrás eu sai de casa, era apenas um garoto de 16 anos desesperado por encontrar meu lugar no mundo, e com um gesto de loucura, coloquei uma mochila nas costas e começei a andar. Essa estória em poucos dias será publica a qualquer pessoa que deseje entrar em um pedacinho da minha vida.

O meu primeiro livro entitulado "O caminhar noturno" será lançado no próximo dia 22 em uma coletânia de aventuras na cidade de São Paulo, e isso não seria possível sem algumas pessoas que diretamente ou indiretamente me ajudaram a chegar lá.

Mais a vida nos prega peças, e algumas delas te chocam de uma maneira, que fazem com que você acredite, que algo maior influencia, não estou falando de fé ou destino, mais algumas coincidências deixam o pensamento voar livre no ar e fazem com a vida se torne cada dia mais interessante.

A data para o lançamento do meu livro mexeu muito comigo por motivos pessoais, e me deu uma guinada para continuar a escrita do meu segundo livro, um romance. Os amigos mais próximos já devem saber do que se trata, mais deixo a idéia no ar, para que um dia em um futuro breve, venha aqui falar sobre mais um lançamento, e nesse dia essa será outra parte da minha estória.

O que posso dizer hoje, é que eu vi o meu reflexo e me pergunto se posso passar por essas mudanças, continuo assim perguntando o que é o amor, e sei agora que em palavras, talvez um dia eu consiga escrever ao menos um pequeno sentimento ao qual todos buscamos, porque começa mais uma fase na minha vida, algo novo em uma data significativa, algo que pra sempre marcará a minha estória, uma parte de mim para vocês, em 269 páginas.

30 de março de 2011

Como um velcro!

Já fazem quase 3 meses que não vejo meus amigos e familiares de São José dos Campos, apesar de ter contato com eles direto, sinto como se um velcro estivesse quase se soltando em relação a algumas pessoas.

Estranho o que a distância faz, não sei se sou eu ou se é normal devido a falta de convivência, mais é uma sensação ruim, como se não existisse o interesse em manter aquela mesma intensidade na relação.

Claro que sempre tem as explosões de carinho, algumas pessoas que de uma forma especial parecem estar do nosso lado, como sempre estiveram. Mais o que me encomoda, é a sensação de estar perdendo campo.

Deduzo que algumas coisas estejam acontecendo, e por conhecer bem as pessoas algumas atitudes acabam apenas reforçando esses pensamentos. A minha sorte é que o excesso de trabalho não me deixam criar situações que na minha cabeça me incomodariam.

O que devo e vou fazer, é continuar lutando para manter essas amizades que tanto gosto, mais como um velcro, temo que a distância seja mais forte que um balde de água fria.


25 de março de 2011

Gestores não tentem acuar

Em um ambiente empresarial é comum vermos abuso de poder, geralmente um colaborador de cargo maior exerce sobre os menores uma forma de pressão, mais não um tipo de pressão positiva, mas sim algo negativo, tentando demonstrar poder ao invés de incentivar a melhor produção.

Quando falamos em gestão de pessoas, eu logo penso que um ambiente saudável de trabalho é o ideal para manter uma equipe motivada e produtiva, mas nem sempre é o que vemos em grandes empresas, e isso é um erro grave.

É essencial que gestores desenvolvam qualidades em seus geridos, cargos gerenciais existem para que uma visão de melhoria contínua seja aplicada, e que prioridades da um organização seja seguida e não caprixos e necessidades pessoais.

Um bom líder é aquele que sabe lidar com as diversidades e abre mão de comodidade para atender um ideal maior para a equipe visando o desenvolviemento e melhoria contínua. Este líder consegue o resultado final em menos tempo, por saber gerir pessoas de uma forma que os incetive e os mantenham motivados, produzindo muito mais.

É uma pena que não vemos muito disso em grandes empresas, pois o melhor "chefe" é aquele que te da uma bronca sorrindo e você sorrindo vai fazer o seu trabalho de boa vantade dizendo, "esse cara é phoda!"

22 de março de 2011

Acertar na primeira

A maior duvida que vejo na maioria das pessoas, é se realmente trabalham no que amam, digo isso porque escuto reclamações diárias de todo tipo de gente. É estranho mais eu não consigo me ver fazendo outra coisa, é como se uma opção não fosse válida, e me sinto bem assim.

Apesar da quantidade de desafios que enfrento a cada dia, eu adoro essa ralação, e isso me assusta, sempre fui acostumado a não ter o que queria, não fazer o que gostava e abrir mão de sonhos, vontades, para agradar os outros, agora só preciso fazer o que gosto para agradar, é meio que incomum.

Ai fico pensando, é possível acertar na primeira?

Não sei o que acontece com minha cabeça, que tenho medo de acordar e descobrir que não era essa vida que eu queria levar, mais também tenho medo de lá na frente perceber o quão adoro o que faço e não ter crescido o tanto quanto poderia.

Acho que no fundo não gosto de meias respostas, sempre me jogo de cabeça nos meus projetos e desejos, e mesmo sempre me frustando continuo me jogando de cabeça, esse é meu jeito, quem vai entender se nem eu mesmo me entendo. Mais a questão é, estou me jogando de cabeça em algo que realmente faz a diferença no final? E talvez o que me assusta é que eu possa ser o que sempre sonhei.

12 de março de 2011

Escrevendo pra mim.

Antigamente, tudo aqui me rendia um post, não sei como gostava tanto de ser transparênte. Acho que ainda gosto, mais não divulgo tanto assim.

O engraçado é que tenho muitas coisas a dizer, talvez até mais do que antigamente, minha vida nunca foi tão interessante, mais não sinto vontade, não vejo mais a necessidade de compartilhar, cansei de tentar sentar em uma roda e contar minhas histórias pra pessoas desinteresadas.

Outro dia, em uma roda de conhecidos, fui interrompido 3 vezes enquanto falava, não sei se não era algo interessante, ou talvez por não me conheceram direito não faziam questão de saber, ou se simplismente passei a ser chato, o fato é que esse tipo de atitude é o que tenho sentido em relação ao blog, como se eu fosse interrompido sempre que tentase dizer algo.

Não mudei meu jeito de pensar, tão pouco meu desejo de expressar, mais não tenho mais interessa em tentar mudar as pessoas, elas não mudam por que você tenta, elas só mudam se quiserem.

Meu blog agora é apenas algo onde expresso minhas opiniões solitárias, nem necessidade de aprovação ou leitores, simplismente o desejo de jogar aqui algumas palavras que estão na minha cabeça e no meu coração.

Onde é que quero chegar com isso? Acho que a lugar algum, que diferença faz o que eu penso se ninguém lê? Bem! Pra mim, minhas leituras são revisadas, e os sentimentos nelas impostos sempre sentidos novamente, a diferença no final é a transformação interna, essa não pode ser convertida em palavras.

1 de março de 2011

A arte de se libertar

É muito estranho e as vezes penso ser insensível, mais eu acho que realmente não me importo com a distância, não que deixei de sentir falta de algumas coisas, pelo contrário meus amigos e família me fazem muita falta. Mais acho que realmente não me sinto triste por estar longe.

Acho que de certa forma me libertei do sentimento de saudade, aprendi a conviver a um tempo atrás com uma saudade que achei que me mataria, e talvez diante de tamanha superação, esses pequenos focos de saudade passaram a ser toleráveis, quase imperceptiveis.

Hoje eu só consigo olhar para frente, claro que em certas horas como nos meus sonhos, voltam algumas lembranças, mais eu as uso apenas como guias e inspirações para espelhar e não cometer os mesmos erros no futuro. Mais todos os dias eu acordo pensando como meu dia vai ser bom, como vou ter novos desafios no trabalho, na cidade que mal conheço, na convivência com pessoas novas, na descoberta de uma vida nova.

Quero sim ter meus amigos para sempre, e aprendi uma forma diferente de carrega-los, onde a saudade existe mais é toleravel, guardo eles em um lugarzinho especial chamado coração, relembrando cada momento feliz que tive com cada um deles, e assim... Curtindo a arte da liberdade que a saudade não soube evitar.

9 de fevereiro de 2011

O fantasma e o sussurro.

Sonhar acordado é mais comum do que se percebe, vivemos nossas vidas tentando tornar nossos sonhos e ideais reais, e mal percebemos como projetamos nossas vidas atrás disso, estamos tão habituados que algumas ações passam a ser mecânicas, expontâneas.

Mais todos nos temos fantamas, aqueles que sussuram ao nosso ouvido coisas que não queremos lembrar, coisas que deixamos pra trás, ou que colocamos uma pedra e deixamos lá preso, bem longe para não voltar mais. Mais esses fantasmas continuam sussurrando, até conseguir fazer o sentimento de ter abandonado um animal morimbundo que você criou a vida inteira a própria sorte, só porque ele não te dava mais alegria, aquele remorcio de algo que dependia de você não te ter para amparo.

Talvez esses fantasmas queiram mesmo é atormentar o seu ego, fazendo com que você ache que era o centro do universo de algo que não existe mais, como uma crise existencial de auto afirmação.

Em tese, não sabemos a verdade, pois ainda estamos sonhando acordados, tentando descobrir porque eles sussuram para nós coisas que já não deveriam ter importância, passados que já se foram.

Mais o que não percebemos é que não é preciso aprender a conviver com tais sentimentos, podemos sim exorcisar esse mal, se deixarmos a gaiola aberta para que esse animal fuja e de esse espaço para um novo, não mais belo ou mais novo, só diferente.

Não se pode vencer sem arriscar a derrota, pois não existe chuva que não molhe, e para que a vida possa seguir em frente, não devemos nos cercar de fantasmas e seus sussurros, precisamos descobrir pessoas, lugares, sabores, sentimentos, pois a unica bagagem que realmente é necessário levar para seguir em frente, é a experiência.

30 de janeiro de 2011

Pratique o desapego.

Olá pessoal, estou de volta e para o primeiro post de 2011 queria falar um pouco sobre como as coisas estão. Antes de tudo queria dizer que em virtude das minha férias e volta ao trabalho, não estava muito pra escrever, muitas coisas acontecendo ao mesmo momento e por conta do meu excesso de sinceridade aqui, acabaria expondo algumas pessoas, o que não seria legal.

Eu me mudei, não sou mais cidadão Joseense, agora sou cidadão do mundo, mais precisamente do norte do brasil, resolvi priorizar em minha vida o meu trabalho porque de certa forma enxergo que posso crescer muito, não só profissionalmente mais pessoalmente, essa minha nova jornada, vai trazer pra mim um auto-conhecimento ao qual ansiava já a algum tempo, e o fato de gostar de viajar e conhecer novos lugares, ajudou sim em muito na minha decisão.

O mais complicado de tudo é o que deixamos para trás, não é facil praticar o desapego e mudar tudo da noite pro dia, e não adianta dentro de você decidir olhar só para frente, isso não é possível, o passado vem a tona todo dia pois é ele que te trouxe até aqui.

Mais estou assim, tentando viver um dia de cada vez, procurando e explorando a cada dia mais. 

Mais a saudade agora não é apenas uma palavra bonita, a saudade agora é algo que faz parte da minha rotina, estou praticando o desapego, pensando no futuro, mais em dias de domingo onde não se resta muito o que pensar aqueles velhos pensamentos voltam a cabeça e nos trazem só a um local onde as lembranças são mais seguras, pois são tão reais que parecem estarem no presente.