25 de maio de 2009

Nunca!

Senti novamente falta da companhia da noite, aquela amiga que me acompanhava nos meus momentos mais íntimos, lembro-me de quando caminhava, e todas as emoções podia ser sentidas e observadas por ela, e ela ali sempre a me observar, consolando-me, guiando-me, quieta e escura, só a observar.

Eu tenho medo das pessoas, não medo comum de criança, mais medo do que elas se tornam com o passar do tempo, estamos vivendo e tentando omitir experiências em nossas vidas, o "não risco", está cada dia mais presente, nos preservando, nos protegendo, de NÓS mesmo.

Definitivamente paixão pra mim hoje é vista como uma doença, só eu sei o quanto mudei por causa desse sentimento, ele me deu asas e eu voei, e quando estava em um rasante de emoções, esta mesma paixão cortou minhas asas e me atirou de cara no chão, a realidade.

A palavra NUNCA pode ser muito forte, e as vezes realmente devemos usa-la, mais que saber, eu não quero dizer NUNCA hoje, porque se eu soubesse do meu amanhã, já estaria na hora de deixar esse mundo, porque a graça já teria se esgotado.

Um comentário:

  1. Com o tempo aprendi que minha vontade às vezes é maior do que um NUNCA.

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