E das coisas que a gente pensa no dia-a-dia, quando estou dirigindo sozinho a noite sempre chego a algumas conclusões. Muitos dos que me conhecem brincam comigo me chamando de insano, e se for analisar tal brincadeira, posso até considerar que uma grande parte dessas brincadeiras tem fundamento.
Acho que tal insanidade está na busca da verdade, em busca de emoções que só se podem ser alcançadas com os sentimentos.
Muitos dos que me conhecem dizem que deveria deixar a engenharia e fazer psicologia, por que entendo as pessoas, mais o fato não é esse, entender o ser humano e suas atitudes cotidianas e tão simples quando se olhar com transparência.
Acho que estamos todos buscando a mesma coisa, e não digo a felicidade, porque essa é um estado de espírito que é fácil alcançar quando conquistamos algo desejado.
Todos nós, não só as mulheres, buscamos o amor, algo descrito como felicidade absoluta, êxtase da existência humana, ponto máximo da felicidade na vida.
O que precisamos compreender é que tal sentimento não é uma constante, o amor só existe porque nessa balança chamada vida, existe sentimentos contrários a ele tão fortes quanto. E não é possível pesar apenas um lado da balança por toda sua existência.
A vida é feita de fotos, de momentos felizes em um álbum, onde paramos um pouco para refletir e sorrir, mais nas entrelinhas, sempre existirá um peso contrário minando essa busca e apenas em pequenos momentos a balança do lado bom chegará a tocar o limite. Esses momentos são aqueles em que lembramos e nos dão força para continuar, cada um possui alguns poucos guardados a sete chaves no coração e continuam buscando mais e mais tesouros para guardar nesse cofre.
Mais o que precisamos compreender é que nessa existência limitada que possuímos, essa brincadeira com a balança, fica muito mais interessante quando lutamos para manter a gangorra para um lado só, se é que vocês me entendem!
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